SOBRE NÓS

SOMOS OS SONHOS IMPOSSÍVEIS DA NOSSA ANCESTRALIDADE

O Coletivo Afrontosas é uma Associação Cultural que nasceu a partir de encontros de pessoas negras/racializadas cuír ligadas ao mundo das artes, da educação e da celebração motivadas pela ausência de projetos que reflitam sobre a importância da negritude cuír da diáspora em Portugal em confluência com os trânsitos migratórios da América Latina, África e outras regiões.

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Nesta seção podem acompanhar a agenda do Coletivo e conhecer mais um pouco do universo Afrontosas. 

DIDI, tony omolu e ROD estiveram em residência artística no Espaço Alkantara de […]
No dia 08 de Abril aconteceu, no Museu do Aljube em Lisboa, a […]
Conversa “Cadê Elas? Pessoas Negras LGBTQIA+ e a Ditadura Portuguesa // Ponto […]

LINHAS DE ATUAÇÃO

ARTE E PESQUISA

Articular-se entre projetos comissionados, exposições, programas públicos, publicações, bolsas de estudos e residências artísticas

ACOLHIMENTO E ANCESTRALIDADE

Produção de espaços de acolhimento a partir do resgate e da manutenção da ancestralidade negra

CONSULTORIA E ENSINO

Promover a educação decolonial e antirracista a partir de um recorte interseccional que inclua a questão diáspórica e de identidade de gênero

CULTURA E CELEBRAÇÃO

Realizar eventos para a comunidade local a fim de estabelecer locais seguros para a manifestação celebrativa da cultura negra cuír

LIFESTYLE E FASHION DESIGN

Promover o conceito de “montação” como um dos fundamentos da cultura negra cuír

PROJETOS

KALUNGA: Por uma ecologia da arte negra e cuír

Projeto colaborativo de investigação artística do Coletivo Afrontosas criado pelas artistas ROD, tony omulu e DIDI e está em desenvolvimento desde o final de 2023.  O projeto foi criado a partir de reflexões sobre o neologismo “cuír” e a importância das estéticas mitológicas não-europeias na formação das identidades de artistas negras em estado migratório.

Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril

CADÊ ELAS?

O projeto “Cadê Elas?” promove a participação e a qualificação das comunidades e públicos em geral a partir do seu compromisso com a democratização de informações que consideramos ser fundamentais para a promoção dos valores da liberdade. 

cuír é brasileiro. É mitologia afro. É diáspora dissidente-sexual.

POR QUE USAMOS “CUÍR”?

Nas práticas do Coletivo Afrontosas adotamos a palavra cuír como forma de estabelecer uma posição no mundo sobre a resistência decolonial de pessoas lgbtqia+. Deriva do conceito de “cuírlombismo”, que se apresenta como estratégia comunitária. Seu objetivo é construir territórios que dê sentido às práticas artísticas e às leituras interseccionais da negritude. O cuírlombismo providência interferências nos diálogos com artivismo, resistência e performance. Ele fomenta o trabalho coletivo por uma luta antirracista face à invisibilidade de nossos corpos e a falta de representação nos espaços tradicionais da arte, da cultura, da academia, da política e da esfera civil.

Fora de um contexto eurocentrado (branco-binário), traduz uma conceituação negro-fundamentada que se alimenta de uma diáspora dissidente-sexual. Traduz ainda a tentativa da criação de comunidades que se alimentam de uma matéria-prima própria diante das escassas referências sobre nossa história e nossa resistência. Essas novas concepções que vamos dando a nós mesmas só é possível a partir de uma investigação comprometida na busca por outras referências. É assim que esse conceito é fundamental para o nosso avanço.

O conceito “cuír” faz parte integral de todos os projetos do Coletivo Afrontosas. Você pode saber mais pesquisando sobre o trabalho de Tatiana Nascimento e também acompanhar o projeto Kalunga: por uma ecologia negra e cuír.

O Coletivo Afrontosas é membro da ENAR – European Network Against Racism